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Evento discute tendências para o futuro do setor sucroenergético

Os desafios e oportunidades para setor sucroenergético foram tema do painel “Tendência na cadeia da cana-de-açúcar sob a ótica socioeconômica” na 4ª edição do EsalqShow,ênciasparaofuturodosetorsucroenergé promovido pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), realizado na sexta-feira (7), em Piracicaba (SP).

Moderador do painel, o diretor executivo da União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica), Eduardo Leão, destacou o papel que o setor terá na construção de uma economia de baixo carbono. “Hoje, o etanol representa 45% do total de combustível consumido no Brasil. Assim, não temos como falar em descarbonização da economia se não falarmos da descarbonização do setor de transportes, responsável por 25% do total de emissões. Nesse ponto, o etanol se apresenta como parte da solução em rotas tecnológicas distintas, mas complementares”.

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O diretor de Economia e Inteligência Setorial da Unica, Luciano Rodrigues, foi um dos debatedores do painel. Rodrigues ressaltou o investimento que o setor vem realizando em pesquisa e inovação para alcançar uma produção cada vez mais eficiente, tanto ambientalmente quanto economicamente, criando um cenário para o desenvolvimento de novos produtos, como biogás e biometano. Além de reforçar a importância de políticas públicas que incentivem a melhor combinação eficiência com baixa pegada de carbono. “Não é preciso eleger um campeão. Mobilidade sustentável não é uma solução binária. Há uma gama de possibilidades e rotas para atingirmos essa meta. O que temos é: o novo é baixo carbono, o velho é alto carbono.”

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E, quando o assunto é mobilidade sustentável, o professor da Unicamp Gonçalo Pereira afirmou que o Brasil tem que ter a meta de ser “carbono negativo”, já que é um dos principais países que produzem energias renováveis e de baixa pegada de carbono. “O etanol é uma bateria líquida, assim, pode transformar toda a economia, não só a brasileira.”

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Para continuar nesse processo de inovação, Guilherme Bellotti de Melo, gerente da consultoria Agro do Itaú/BBA, apontou que o setor precisa investir em “produtividade, diversificação e governança”.

As discussões do painel podem ser assistidas aqui: https://lnkd.in/dmxis2NU

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